OKTOBERFEST

Este fim de semana resolvi reviver os tempos de estudante e fui ao Oktoberfest! Digo reviver porque aquilo me fez lembrar (e muito) as noites da Queima!! Se bem que há algumas (poucas) diferencas a notar:
1. o Oktoberfest comeca às 9 da manha e acaba às 11 da noite (é verdade!!) e nao ao contrário
2. o Oktoberfest é povoado por gente de todas as idades, sem presenca maioritária de jovens (ou seja, é ver velhos e novos agarrados/encostados à caneca de litro!!)
3. apesar de também existirem as barracas, estas sao gigantescas e nao sao de cursos diferentes, mas sim de cervejarias diferentes!!
4. para pedir cerveja é necessário estar-se sentado numa das muitas esplanadas: as típicas serventes bávaras saem das tendas com umas 10 canecas de litro cheias apoiadas nas "prateleiras" (é favor ver com atencao as fotos dos trajes típicos para atestar a descricao) e distribuem (vendem) ao povo que está sentado nas longas mesas
5. na semana passada estiveram lá 3,2 milhoes de pessoas e beberam-se 3,4 milhoes de litros de cerveja que nao vem em barris mas em camioes cisterna!!
6. o povo também anda trajado, mas nao é preciso ser-se bávaro, basta ter bastante dinheiro e qualquer um pode "trajar".. Por isso podem-se ver também grupos de ingleses andar por ali vestidos de bávaros..
7. o traje feminino é neste caso mais arrojado do que o académico.. as mocoilas vestem umas coisas muito decotadas (o que só lhes fica bem) e muitas vezes as próprias saias sao muito arejadas.. isto torna possível a tal "prateleira" onde as serventes transportam as canecas e torna a atmosfera no local muito mais bonita.. nao esquecer que as maes/avós das mocoilas também estao lá e também trajam assim ;)

Ah, falta lembrar que fui de Leipzig com a família tuga da minha rua, a Susana e a Tânia que acompanharam o desenrolar dos acontecimentos da melhor maneira!! Foi mais ou menos assim:

Sábado
16:00 . Após 2 horas de passeio em Munique, demos entrada no recinto do Oktoberfest pelo lado em que estavam as diversoes tipo Feira Popular, mas de dimensoes enormes

16:30 . Comi um crepe de chocolate com farinha de coco que se viria mais tarde a revelar fatal para a estabilidade do meu estômago

17:00 . Escolhemos a área da cerveja Paulaner, percebemos que a tenda já se encontra fechada desde as duas da tarde por estar superlotada.. tentamos em vao comprar cerveja a uma servente mas ela diz que temos de nos sentar primeiro.. pareceu-me impossível por as mesas se encontrarem todas lotadíssimas e já estar montes de gente de pé à espera (e a beber é claro)

17:10 . Depois de pedir a uns cotas ingleses que estavam sentados para comprarem a cerveja por nós (16€ duas cervejas - dois litros), um deles encosta-se para o lado e convida-me a sentar.. é o princípio do fim!!

Perdendo um bocado a nocao do tempo as coisas a partir deste momento aconteceram mais ou menos por esta ordem:

Bebo o primeiro litro em pouco tempo (aquele crepe deixou-me um secao!!)

Elas vao procurar um quarto de banho, compro a segunda cerveja por intermédio de uns italianos.

Elas voltam e vou eu (a segunda tinha desaparecido rapidamente)

Travo conhecimentos interessantes na fila do quarto de banho onde eu e mais uns quantos estrangeiros estamos enganados: os urinois ficam do outro lado, aqui o pessoal procura é sanitas: espero uma árdua meia hora para entrar

Regresso à esplanada e os ingleses comecam a oferecer cerveja aos grandes amigos portugueses (nós) ;)

Chegam os meus amigos de Munique (por volta das 7 da tarde) e eu já estava a entrar em modo automático de navegacao

Uns italianos (dos quais um falava português) juntam-se à festa e os ingleses continuam em grande na aquisicao de cerveja em grandes quantidades. Por volta das 8 da noite apercebo-me de falhas graves de controlo motor, apercebo-me de que o meu GPS deixou de funcionar (provavelmente encharcou) e dou início às manobras de aterragem de emergência

Por volta das 10 da noite recupero as informacoes de localizacao precisa e, apesar das baixas temperaturas que se fizeram sentir por ali e da perda de cor na pele da cara, afiambro-me a um Brezel (tipo uma rosca feita com massa de pao típica da Bavária) e volto à vida

Despedimo-nos dos amigalhacos ingleses e seguimos com os alemaes que ainda querem ir andar de carrossel (o que, diga-se de passagem, só de olhar me voltou a afectar um bocado a conectividade do GPS)

Vamos dormir em casa dos amigos de Munique e levamos a máquina cheia de fotos.. ..



Panorâmica da festarola


Uma bá(r)vara típica


"Estas máquinas novas custam a focar a imagem.."


A cervejinha a sair da toca para a esplanada


O amiguinho inglês depois de servir de entreposto para a primeira cerveja


Foto da praxe com a minha primeira BIER


É assim, tipo, brincar com Legos


A mesa da família com os parentes italianos em maioria


A chegada da cerveja à nossa mesa


Os meus parentes ingleses e italiano antes de eu iniciar as manobras de aterragem


Depois da hora do fecho voltam-se a atestar os stocks de cerveja


A Tânia a tentar que a minha alma ressacada nao fugisse do meu corpo no dia seguinte

...e o jornal de Sábado trouxe isto

Claro que toda a gente conhece o Joao tuga aqui.. nao ha muitos.. por mais estranho que possa parecer em 500000 pessoas acho que só somos 2!! ;)
Acrescentando uma Sara à história diminui drasticamente as probabilidades..
Vá, babai-vos!!

romanticidades

Olé minha gente!!

Depois de umas férias muito bem passadas volto aqui com uma imagem da torre mais alta de Leipzig (ou entao nao), situada bem no coracao da cidade, cuja arquitectura característica em forma de livro aberto a todos continua a impressionar.

E nao é que na semana passada o inesperado aconteceu: determinadas janelas foram iluminadas e tomaram forma para receber uma ilustre portuguesa que aterrou nessa noite em Leipzig para celebrar o primeiro aniversário da sua relacao (inter)nacional com um promissor génio da neurociência (ou entao nao), discípulo de um deus vivo dos receptores de purina!!

Ora bora lá partilhar a torre como é normalmente:













e como ela ficou: